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A adoção do cardápio indígena –  Além de “tipitis”, constituem contribuição indígena


TEXTO PARA AS QUESTÕES  02 E  03

A adoção do cardápio indígena introduziu nas cozinhas e zonas de serviço das moradas brasileiras equipamentos desconhecidos no Reino. Instalou nos alpendres roceiros a prensa de espremer mandioca ralada para farinha. Nos inventários paulistas é comum a menção

de tal fato. No inventário de Pedro Nunes, por exemplo, efetuado em 1623, fala-se num sítio nas bandas do Ipiranga “com seu alpendre e duas camarinhas no dito alpendre com

a prensa no dito sítio” que deveria comprimir nos tipitis toda a massa proveniente do mandiocal também inventariado. Mas a farinha não exigia somente a prensa – pedia, também, raladores, cochos de lavagem e forno ou fogão. Era normal, então, a casa de fazer farinha, no quintal, ao lado dos telheiros e próxima à cozinha.

Carlos A. C. Lemos, Cozinhas, etc.

Além de “tipitis”, constituem contribuição indígena para a língua portuguesa do Brasil as seguintes palavras empregadas no texto:

a) “cardápio” e “roceiros”.

b) “alpendre” e “fogão”.

c) “mandioca” e “Ipiranga”.

d) “sítio” e “forno”.

e) “prensa” e “quintal”.

Português, origem de palavras, radicais

Palavras de origem indígena

Casa de Mani (mani + oca) = mandioca

Água vermelha ( y + pyrang) = Ipiranga

Letra C