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Podcast #27 – Inteligente o suficiente?


Esses dias eu postei no Instagram um post sobre se você é inteligente o suficiente ou não. E eu achei muito interessante porque muita gente se sentiu na mesma situação. Eu contei a história de quando eu tava na sexta série e eu comecei a ver números inteiros.

Parece que a minha vida escolar começou ali, porque até então antes era tudo tranquilo. Tudo dava para fazer estudando mais ou menos, só assistindo aula e dava certo. Mas nessa matéria de números inteiros eu penei muito, foi muito difícil.

Depois dessa matéria eu comecei a me achar menos inteligente que os meus colegas e as colegas da sala. Então foi muito ruim. E aí eu fiz uma prova dessa matéria e eu tirei zero. Foi uma nota muito baixa e eu fiquei muito mal, muito mal. Eu saí chorando da prova porque eu não tinha conseguido fazer nada. E aí eu cheguei em casa, almocei, sentei na mesa e decidi que eu ia aprender aquele assunto, que eu não ia reprovar, eu não ia nem ficar de recuperação. Eu ia dar o meu jeito de aprender aquele assunto nem que eu tivesse que tirar 10 na prova seguinte. E não era opção não passar, não era opção, eu tinha que aprender aquilo. E aí eu fiquei lá em casa vários dias. Então todas as tardes eu fiquei fazendo isso, estudando. Fim de semana eu estudava, eu ainda descia, morava em prédio nessa época em Belém.

Eu ainda descia, ainda brincava. Mas a tarde era assim determinada para estudar, era separada só estudar. E eu acho que essa dificuldade que mudou minha vida, me fez chegar onde eu estou hoje. Porque eu vi que não importa se eu sou inteligente ou não, eu vou aprender isso assim claro como o dia. E muita gente não tem isso, então hoje a ideia falar sobre isso. Vai ser meio que uma conversa, mas eu vou tentar não ser clichê. 

Então não falar “Ah, não importa sua inteligência”, é claro que existem diferenças, só que a questão é que essas diferenças elas não vem de onde você pensa que vem. Então não são assim genéticas, não são “a pessoa nasceu mais inteligente”, não a pessoa tentou muito mais, a pessoa em uma idade boa na escola, errou muito, aprendeu muito. E com isso ela ficou muito boa. É um resultado do livro “O Código do Talento” que eu tô lendo. Que eu já li na verdade. E ele mostra muito quando você faz uma atividade e você pratica de uma certa forma, porque tem que praticar da forma certa. Quando você pratica muitas vezes, por meses, por anos. Acaba que você vai ficando bom e você vai ficando bom é exatamente o que ele fala. Você tem uns circuitos cerebrais e o que envolve a pontinha do neurônio é a mielina. E quanto mais mielina tem nesse circuito, nesses neurônios, mais forte fica o seu raciocínio. Então é o que acontece com o jogador de futebol por exemplo, o jogador de futebol está toda hora treinando, treinando, treinando. E às vezes ele para, ele treina bem lentamente. E aí tem todas as técnicas lá que ele fala no livro, para você treinar de uma forma melhor. Mas assim basicamente pros estudos vai ser você fazer exercícios. E enfim, aí ele treina muito e com o tempo isso vai naturalmente ficando melhor. Então tem até uma pesquisa que ele mostrou de jogadores de futebol. Então antes, teve uma época que os jogadores de futebol brasileiros eram muito melhores do que dos outros países. E aí os treinadores dos outros países vieram aqui no Brasil descobrir o que estava acontecendo, que os brasileiros eram tão melhores. Então não dá pra justificar com “ah não, eles têm sol ou eles são, sei lá, de outra raça, diferentes de alguma forma”, não tem explicação científica que explique porquê eles são tão melhores. Então eles vieram aqui e viram que os brasileiros treinavam numa quadra de futsal. Então eles treinavam pra jogar futebol de campo jogando futsal. Sendo que no futsal o jogador tem acesso á bola seis vezes mais do que no futebol na quadra. E por ele treinar muito mais ele acaba no mesmo tempo de treino que em outros países, ele acaba melhorando muito mais. Então essa foi a conclusão, então todos os países começaram a treinar os jogadores com futsal, todo mundo passou a jogar futsal. E aí tirou meio que esse desequilíbrio. Mas ele mostra histórias fantásticas que você nunca iria imaginar, de como melhorar o treino, então de como você pensar em como treinar de uma forma melhor. E isso também vale para ciências, para matemática, para linguagens ou para esportes. Como você treinar de uma forma melhor, vai fazer ficar mais inteligente. Porque é isso, então você treina mais, dessa forma melhor e você vai ficando melhor nos próximos assuntos. Então por exemplo, você está estudando matemática e você tá errando muito e aprendendo com esses erros. E isso é normal, então você está melhorando bastante nesse assunto. Quando você com essa base nos assuntos com essa estrutura for estudar um outro assunto de matemática, ele vai ser muito mais fácil para você, do que para uma pessoa que não estuda muito matemática. Ou assim estuda meia boca, não faz exercícios, ele vai ser muito mais fácil pra pessoa que já tá acostumada a fazer exercícios. E é como se fosse uma inteligência aparente assim. Na verdade não tem tanta diferença em QI, mas a pessoa que treina melhor ela tem um desempenho melhor para aprender coisas novas. Como se você pegar um jogador de futebol, como que ele vai aprender um novo truque, um novo negócio lá, ele vai aprender muito mais rápido do que uma pessoa normal que for tentar fazer isso. Então essa ideia não quer dizer que a pessoa que tá jogando futebol mais tempo seja mais inteligente, é claro que existem essas diferenças de genialidade, existem, não tem problema. Mas elas não explicam 80% de quem se dar bem nessas coisas. Então tem até por exemplo o Cristiano Ronaldo, ele fala muito isso, que ele é o que ele é hoje por causa do treino. Claro que ele deve ser melhor do que a média, ele deve ser mais inteligente em termos de jogar bola do que os outros, mas só isso não explica. Então é preciso ter esse treino absurdo que vai fazer ele até ser melhor.

Enfim, essa é a ideia do livro de que o treino certo vai fazer você ir ficando gradualmente mais inteligente. E aí não tem data de expiração, então se você pensa assim “ah nossa, mas eu não estudei no colégio e agora?” Não, não tem problema, você pode desenvolver isso depois. Então uma coisa muito interessante do cérebro, é a plasticidade. Então ele muda conforme você muda os seus estímulos, então se antes de você só ficava assistindo televisão, não pensava em nada, o seu cérebro pra que ele vai ficar pensando em outras coisas? Pra que que ele vai ficar fazendo a questão de matemática se você não tá fazendo? E já se você sair dessa situação no sofá e for “não, agora vou aprender matemática, eu vou começar desde o começo, eu vou fazer muito exercício!” aí ele vai criando essa outra habilidade. A questão é que tem que ter paciência. Então é paciência totalmente e ir atrás dos erros e assim ver onde você tá errando, corrigir esses erros. Aquelas coisas que a gente sempre fala e que eu achei muito interessante que estão lá no livro também. 

E então para os estudos a gente tem essa questão né, então eu lembro na escola depois desse episódio aí na sexta série eu fiquei observando isso. Como algumas pessoas parecem mais inteligentes que as outras e algumas pessoas têm uma nota muito mais alta e outras não. E sempre o que acontece, quem tira nota mais alta, às vezes essa pessoa vai falar assim “eu não estudei nada, eu não estudei nada e eu tirei uma nota muito maior, porque eu sou muito inteligente”, ou até a pessoa nem fala isso, mas algum amigo dele fala. Então “ah o fulano ou a fulana não estudou nada mas mesmo assim ela tirou 10”. E com o passar do tempo isso vai sendo internalizado, então você vai vendo essas frases e “Ah tá, então eu sou mais inteligente mesmo!” ou o contrário. Então às vezes é muito ruim isso, alguma pessoa estudou muito mas ela estudou muito para aquela prova lá, mas ela não estudava muito antes. Então às vezes os resultados demoram para aparecer mas mesmo assim às vezes a pessoa estudou muito para aquela prova e mesmo assim ela foi mal. E aí os colegas, às vezes até amigos falam assim “poxa, nossa você estudou muito e mesmo assim você foi mal”, “eu acho que você não é muito bom pra essa matéria não”. Eu já vi isso acontecendo com pessoas assim, tipo a pessoa estudou muito matemática, estudou estudou, estudou. Foi lá na prova bem ruinzinha. E assim, dá pena. Você fica com pena até. E às vezes algumas pessoas falam, eu espero nunca ter falado isso, eu não lembro eu espero que eu tenha falado, mas você já você vê algumas pessoas falando “Nossa, mas você estudou muito e mesmo assim você foi mal”. E isso eu aposto que fica com a pessoa por muito tempo. Então ela sempre vai se achar assim “nossa eu não sou muito boa nisso, não é melhor eu mudar de área?” e é triste. Então tem essa questão psicológica que não serve para nada. Não serve de verdade. Se algum dia você já pensou isso, pensa outra coisa porque isso não é bom. Isso não te leva para canto nenhum. Então tudo vai depender dessa questão do treino. E aí é claro que vão ter as pessoas mais inteligentes sim, mas olha o quanto tem de pessoa super inteligente que tá assim na sarjeta. Porque vamos lá, quando você é muito inteligente, tudo é muito fácil. Então você vai para a aula e é muito fácil, aí você vai fazer a prova é muito fácil. Tudo é muito fácil para você e já aí você vai para o vestibular e você espera que seja muito fácil, só que não é. Então pode ser que vamos pegar dois casos: se for muito fácil você passa para faculdade, logo aí depois a gente já vai analisar esse caso. Mas se não for tão fácil, você a vida inteira se acostumou que tudo lá fácil, mas aí chegou lá e não era, e você quebra a cara e você não quer admitir que você não é todo esse Bambambam, não quer estudar, você acaba indo para uma outra faculdade só para não dar a cara a tapa para ficar vários anos no conselho, ou para dar de verdade. E aí você fica infeliz, certo? A outra opção é a pessoa muito inteligente passou muito rápido na faculdade, então vamos pegar alguém passou no ITA muito rápido e começou a fazer isso aí. O que que acontece? E eu já vi isso acontecendo, lá não é tão mais fácil. E outra coisa, quando por exemplo Ita ou medicina em uma faculdade top toda turma é muito boa, então são pessoas que estudam muito que vão muito bem e mesmo se você for muito inteligente, você cair um ambiente desse e se você não estudar, não adianta inteligência que resolva aprender o que você não sabe. E aí muitas vezes vão ser essas pessoas que vão ser trancadas e vão ser desligadas, porque elas não conseguem entrar numa rotina dessas. Isso é muito triste, então são pessoas às vezes que até usam drogas e assim, nossa é ruim. Então às vezes a inteligência em excesso é até ruim para pessoa, porque ela não consegue lidar com isso, ela não consegue lidar com mudanças que acontecem na vida, porque ela sempre espera que tudo seja muito fácil. Já uma pessoa de uma inteligência mais mediana, ela sabe que ela vai chegar com esforço, então então ela sempre vai dar o esforço. Ela vai organizar a rotina dela de uma forma que dê para fazer as coisas, que dá para aproveitar aqui, que dá para estudar direito, que ela sabe as limitações. E aí é muito bom você saber suas limitações, saber o quanto você precisa se dedicar para conseguir o que você quer. Enfim eu acho que é muito mais o dito, eu vejo que eu tô nesse aí, nesse ponto mediano em que nunca é muito fácil, também não é. Não chega a ser muito difícil porque também tem uma bagagem de estudo que você já tem antes, então para vestibular em outras habilidades. E aí você fica sempre nesse meio termo e eu acho que é bem positivo. Claro que se você perguntar “você gostaria de ser mais inteligente?” todo mundo gostaria de ser mais inteligente, mas a gente lida com que a gente pode. Porque a mesma coisa é você perguntar se queria ser mais bonita, se queria ter mais dinheiro, você queria ter “isso ou aquilo” e sim claro. Mas a felicidade não tá nem em ter mais dinheiro, nem em ser mais bonita. Tá em lidar com que a gente tem hoje de uma forma feliz. Então aprender a ser feliz aqui agora, independentemente do que aconteça. Enfim, eu falei muito, viajei, viajei. Eu espero que tenha dado alguma ideia boa sobre esse assunto e essa é a ideia desse podcast de hoje, sobre se você é inteligente ou não.

O que mais a gente pode falar sobre isso? Então a primeira coisa é a comparação, é a maneira mais fácil de você não chegar em lugar nenhum. Então quando você começa a se comparar com os outros, você deixa de evoluir e fica mal, então é um negócio horrível. E aí essa comparação de inteligência não serve pra nada, se você ver que a outra pessoa é mais inteligente, o que vai adiantar? Vai adiantar alguma coisa? Não vai. E se você ver que você é mais inteligente que outra pessoa, vai adiantar também? Não, é horrível. Então não adianta em nenhum dos casos. E o que pode acontecer? Se você vê que a outra pessoa é mais inteligente, às vezes você pode tirar dúvida com ela, ou você pode pegar alguma dica tipo “nossa tem algum jeito mais fácil pra aprender esse assunto?”. Às vezes o que você acha que é inteligência, é uma habilidade que a pessoa desenvolveu de pegar um assunto difícil e aprender de uma forma mais fácil. E por exemplo, pegar pedaços de um assunto e aprender pedaço por pedaço, isso é uma coisa que eu gostava muito de fazer e ainda faço né. Eu acho que é vantagem muito grande.

Se você vai estudar eletroquímica, é uma matéria complicada, cheia de pedaços. E você aprender um negocinho todo dia e esse negocinho de verdade você aprendeu e conseguir explicar. Então por exemplo, no primeiro dia você vai aprender cargas, catodo e anodo ou então uma equação de oxidação. E aí no outro dia você revisa isso e aprender equação de redução, no terceiro dia você já vai aprender potencial se você juntar uma equação com a outra. E assim um bloquinho por vez. Essa é uma abordagem que pode fazer parecer que você é mais inteligente, mas na verdade foi só uma maneira mais inteligente de aprender o assunto, certo? Então isso é muito útil pra qualquer coisa. Porque tem muita gente que acha assim “ah não, eu vou começar a estudar esse assunto e se eu não aprender na primeira vez eu sou burro ou eu não consigo fazer isso” eu não gosto nem de falar essa palavra, é horrível, mas enfim. Se você for aprender na primeira vez e não conseguir, você fica pra baixo e é a coisa mais horrível. Então a primeira vez que você tá aprendendo, você está pegando uma ideia geral, você tá vendo vários blocos, mas não quer dizer que você está aprendendo ainda. Depois você vai aprender pedaço por pedaço e às vezes precisa errar questões e lidar com isso pra aprender. E outra coisa também, ninguém quer errar questões, todo mundo quer aprender de primeira, todo mundo quer de alguma forma saber o assunto sem errar questões. Que é uma coisa assim “como que isso vai acontecer?” 

Então vamos seguir o caminho sem comparação, errando. Errar é muito bom, não sei qual é o problema das pessoas. Lá no Sniper mesmo, tem muitas pessoas que escrevem no fórum – tem o fórum do Sniper em que eu tiro dúvidas – e as pessoas escrevem assim “ah eu não aguento, eu estou fazendo prova e eu estou errando 30% da prova”, “então de 90 questões eu erro 30, 25 e eu não posso errar tantas”. Mas é assim mesmo, então tem que errar. E às vezes eu falo assim “não, nem conta quantas você erra”. As que você erra, vai lá e aprende como fazer e aprende e pronto, tudo bem. Depois de uns dias volta nessas questões de novo. Cria um flashcard disso que você tá errando e pronto, separa essa questão pra fazer várias vezes. É muito bom errar. E tem coisas que são assim de inferência, questões de pulo do gato. Então por exemplo, no ITA a gente aprende assim: “Como você demonstra que a fórmula do produto da PG é esse ou que a somatória da PA é essa?” – e você tem que demonstrar e é linda a demonstração. E esse tipo de raciocínio, eu lembro até hoje da primeira aula que eu vi isso. Eu fiquei assim “nossa isso é lindo, isso dá pra aplicar em tanta coisa depois”. E você tem que ver isso primeiro, você pensa “ah não é um gênio que vai pensar isso!”. Que gênio? Isso não é uma coisa que se pensa assim, é muito difícil pensar isso de primeira. Então você vê mesmo esse tipo de raciocínio, aplicado em várias coisas e depois que você já viu muita coisa assim que você começa a ter raciocínios próprios. Mas tudo depende de ter visto algumas coisas antes pra depois juntar. É até a questão de criatividade. Tem uma frase do Steve Jobs sobre a criatividade que é basicamente assim: você vê muitas coisas diferentes, então você vê a, b, c, d. Você vê todas as letras e aí depois que você viu todas as letras, em algum outro momento você cria uma palavra. – Então é tipo isso, você vê várias ideias, depois em outro momento você tem uma outra ideia que junta várias dessas ideias. E a gente acha que é genialidade, inteligência e não é necessariamente. Muitas vezes é o trabalho duro que a pessoa teve alí. E enfim, eu mudei de assunto várias vezes, eu espero que esse podcast não seja muito aleatório. Porque tá sem fluxo de consciência, sabe assim quando você vai no psicólogo e ele fala assim “começa a falar aí, contar sua vida” – e você fala, fala, fala, fala… E não tem nenhuma lógica. É exatamente esse podcast. Então eu espero que onde você esteja, não seja muito abstrato, não seja muito diferente e que seja útil. Essa é a ideia. 

Porque eu quero que você que está escutando continue indo atrás dos seus sonhos, mesmo que você não seja o mais inteligente do mundo, não é necessário. Mesmo que você não tenha a maior disciplina do mundo também, isso é uma coisa que a gente construí. E constrói com tempo, constrói errando, constrói falhando. Então você colocou um monte de metas e você vai fazer essas metas. Mas na hora de fazer você não quer fazer, ou faz outra coisa, ou não dá certo. E aí você fica pra baixo se martirizando, todo mundo passa por isso, não tem problema. Então é uma coisa que a gente melhora com o tempo e eu acho que é bom ter uma visão mais leve dos estudos. Então ao mesmo tempo que é importante pra sua carreira, ou mesmo tempo não é. Então a vida de hoje também é importante, é um paradoxo. E como você já é adulto, você já consegue entender um paradoxo, uma coisa que as duas ideias fazem sentido. Então estudar é importante pra você passar, ter uma profissão. Mas ao mesmo tempo, viver hoje feliz também é importante. 

E aí, senta aí com esse paradoxo. 

Então assim a gente termina o episódio de hoje, a gente se vê na próxima quinta. Agora vou colocar podcast toda quinta, porque é muito mais fácil fazer aqui do que no YouTube, é muito mais legal. E eu espero que você escute.

Então é isso, até a próxima quinta. Continue indo atrás dos seus sonhos, o mundo precisa da habilidade que só você tem. Por mais que às vezes você nem acredite. 

Até mais, tchau 🙂